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O ritmo cardíaco normal é comandado pelo nódulo1 (ou nó) sinoatrial, uma pequena estrutura localizada na parte superior do átrio direito2. A taquicardia3 sinusal é um ritmo cardíaco irregular que parte do nó sinoatrial4, fazendo o coração5 bater mais rápido que o normal, e que resulta em aumento do débito cardíaco6. É considerada um tipo de arritmia7 cardíaca benigna e é geralmente associada a condições fisiológicas8, quando são feitas ao coração5 exigências maiores que as normais.
1 Nódulo: Lesão de consistência sólida, maior do que 0,5cm de diâmetro, saliente na hipoderme. Em geral não produz alteração na epiderme que a recobre.
2 Átrio Direito: Câmaras do coração às quais o SANGUE circulante retorna.
3 Taquicardia: Aumento da frequência cardíaca. Pode ser devido a causas fisiológicas (durante o exercício físico ou gravidez) ou por diversas doenças como sepse, hipertireoidismo e anemia. Pode ser assintomática ou provocar palpitações.
4 Nó Sinoatrial: Pequena massa de fibras musculares cardíacas modificadas, localizada na junção da VEIA CAVA SUPERIOR com o átrio direito. Os impulsos da contração provavelmente começam neste nó, propagam-se pelo átrio (ÁTRIO CARDÍACO) sendo então transmitidos pelo feixe de His (FEIXE ATRIOVENTRICULAR) para o ventrículo (VENTRÍCULO CARDÍACO).
5 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
6 Débito cardíaco: Quantidade de sangue bombeada pelo coração para a aorta a cada minuto.
7 Arritmia: Arritmia cardíaca é o nome dado a diversas perturbações que alteram a frequência ou o ritmo dos batimentos cardíacos.
8 Fisiológicas: Relativo à fisiologia. A fisiologia é estudo das funções e do funcionamento normal dos seres vivos, especialmente dos processos físico-químicos que ocorrem nas células, tecidos, órgãos e sistemas dos seres vivos sadios.
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A febre1 hemorrágica2 brasileira (FHB) é uma doença viral grave, muito rara, que causa febre1 alta, hemorragias3 intensas, insuficiência renal4, choque5 e morte. O vírus6 da FHB afeta roedores silvestres, principalmente em áreas tropicais e subtropicais do Brasil e, excepcionalmente, seres humanos. Apenas 5 casos de febre1 hemorrágica2 brasileira constam na literatura desde a década de 1990 (primeiro caso) até 2020.
1 Febre: É a elevação da temperatura do corpo acima dos valores normais para o indivíduo. São aceitos como valores de referência indicativos de febre: temperatura axilar ou oral acima de 37,5°C e temperatura retal acima de 38°C. A febre é uma reação do corpo contra patógenos.
2 Hemorrágica: Relativo à hemorragia, ou seja, ao escoamento de sangue para fora dos vasos sanguíneos.
3 Hemorragias: Saída de sangue dos vasos sanguíneos ou do coração para o exterior, para o interstício ou para cavidades pré-formadas do organismo.
4 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
5 Choque: 1. Estado de insuficiência circulatória a nível celular, produzido por hemorragias graves, sepse, reações alérgicas graves, etc. Pode ocasionar lesão celular irreversível se a hipóxia persistir por tempo suficiente. 2. Encontro violento, com impacto ou abalo brusco, entre dois corpos. Colisão ou concussão. 3. Perturbação brusca no equilíbrio mental ou emocional. Abalo psíquico devido a uma causa externa.
6 Vírus: Pequeno microorganismo capaz de infectar uma célula de um organismo superior e replicar-se utilizando os elementos celulares do hospedeiro. São capazes de causar múltiplas doenças, desde um resfriado comum até a AIDS.
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O glioma é um tipo de tumor1 cerebral que surge das células gliais2, que são células3 dos tecidos que sustentam e nutrem os neurônios4 do cérebro5. Os gliomas podem ocorrer em qualquer parte do cérebro5 e inclusive junto à medula espinhal6 e aos nervos periféricos. Eles respondem por cerca de 30% de todos os tumores do sistema nervoso central7 e por 80% dos tumores malignos iniciados no cérebro5.
1 Tumor: Termo que literalmente significa massa ou formação de tecido. É utilizado em geral para referir-se a uma formação neoplásica.
2 Células gliais:
3 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
4 Neurônios: Unidades celulares básicas do tecido nervoso. Cada neurônio é formado por corpo, axônio e dendritos. Sua função é receber, conduzir e transmitir impulsos no SISTEMA NERVOSO. Sinônimos: Células Nervosas
5 Cérebro: Derivado do TELENCÉFALO, o cérebro é composto dos hemisférios direito e esquerdo. Cada hemisfério contém um córtex cerebral exterior e gânglios basais subcorticais. O cérebro inclui todas as partes dentro do crânio exceto MEDULA OBLONGA, PONTE e CEREBELO. As funções cerebrais incluem as atividades sensório-motora, emocional e intelectual.
6 Medula Espinhal:
7 Sistema Nervoso Central: Principais órgãos processadores de informação do sistema nervoso, compreendendo cérebro, medula espinhal e meninges.
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A esferocitose hereditária é uma condição genética rara, caracterizada por alterações na membrana das hemácias1, fazendo com que essas células2 adquiram uma forma esférica, em vez de manterem sua forma discoide normal. Com isso, elas ficam também mais vulneráveis à destruição pelo baço3 e por isso a esferocitose hereditária é considerada uma anemia hemolítica4.
1 Hemácias: Também chamadas de glóbulos vermelhos, eritrócitos ou células vermelhas. São produzidas no interior dos ossos a partir de células da medula óssea vermelha e estão presentes no sangue em número de cerca de 4,5 a 6,5 milhões por milímetro cúbico, em condições normais.
2 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
3 Baço:
4 Anemia hemolítica: Doença hereditária que faz com que os glóbulos vermelhos do sangue se desintegrem no interior dos veios sangüíneos (hemólise intravascular) ou em outro lugar do organismo (hemólise extravascular). Pode ter várias causas e ser congênita ou adquirida. O tratamento depende da causa.
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O desfibrilador deve ser usado quando alguém sofre uma parada cardíaca ou fibrilação cardíaca ventricular, geralmente devido a um problema com os sinais1 elétricos do coração2, que pode ocorrer depois de um acidente ou uma doença, com o objetivo de retornar o coração2 ao ritmo normal de funcionamento. O cardioversor é um aparelho um pouco mais complexo que o desfibrilador. A decisão de usá-lo deve ser tomada por um médico qualificado, que será quem fará o uso efetivo do aparelho. Ele também pode ser usado em emergências, mas seu uso é mais comum em situações eletivas3.
1 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
2 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
3 Eletivas: 1. Relativo à eleição, escolha, preferência. 2. Em medicina, sujeito à opção por parte do médico ou do paciente. Por exemplo, uma cirurgia eletiva é indicada ao paciente, mas não é urgente. 3. Cujo preenchimento depende de eleição (diz-se de cargo). 4. Em bioquímica ou farmácia, aquilo que tende a se combinar com ou agir sobre determinada substância mais do que com ou sobre outra.
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A cremação é uma técnica funerária que visa reduzir o corpo humano1 morto a cinzas (incineração) mediante o emprego de altas temperaturas. Na verdade, é uma sofisticada técnica de “queimação” que serve de alternativa à técnica de enterrar os corpos. Apesar de ser uma prática muito antiga, ainda causa muitas dúvidas, sobretudo motivadas por questões religiosas. Em alguns países como a Índia e o Nepal, essa “queimação” é realizada ao ar livre, numa tradição milenar.
1 Corpo humano: O corpo humano é a substância física ou estrutura total e material de cada homem. Ele divide-se em cabeça, pescoço, tronco e membros. A anatomia humana estuda as grandes estruturas e sistemas do corpo humano.
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Transplante cardíaco é um ato cirúrgico em que um coração1 saudável é transplantado para substituir um coração1 doente ou danificado de um paciente. O procedimento mais comum consiste em retirar um coração1 sadio, com ou sem ambos os pulmões2, de um doador falecido recentemente (morte cerebral3) e implantá-lo no paciente. O transplante de coração1 não é considerado uma cura para doenças cardíacas; em vez disso, é um tratamento que salva vidas, destinado a melhorar a qualidade e a duração da vida do receptor.
1 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
2 Pulmões: Órgãos do sistema respiratório situados na cavidade torácica e responsáveis pelas trocas gasosas entre o ambiente e o sangue. São em número de dois, possuem forma piramidal, têm consistência esponjosa e medem cerca de 25 cm de comprimento. Os pulmões humanos são divididos em segmentos denominados lobos. O pulmão esquerdo possui dois lobos e o direito possui três. Os pulmões são compostos de brônquios que se dividem em bronquíolos e alvéolos pulmonares. Nos alvéolos se dão as trocas gasosas ou hematose pulmonar entre o meio ambiente e o corpo, com a entrada de oxigênio na hemoglobina do sangue (formando a oxiemoglobina) e saída do gás carbônico ou dióxido de carbono (que vem da célula como carboemoglobina) dos capilares para o alvéolo.
3 Morte cerebral: Um dos conceitos aceitos para MORTE CEREBRAL é o de que “O indivíduo que apresenta cessação irreversível das funções cardíaca e respiratória OU cessação irreversível de TODAS as funções de TODO o encéfalo, incluindo o tronco cerebral, está morto“. Esta definição estabeleceu a sinonímia entre MORTE ENCEFÁLICA e MORTE DO INDIVÍDUO. A nomenclatura MORTE ENCEFÁLICA tem sido preferida ao termo MORTE CEREBRAL, uma vez que para o diagnóstico clínico, existe necessidade de cessação das atividades do córtex e necessariamente, do tronco cerebral. Havendo qualquer sinal de persistência de atividade do tronco encefálico, não existe MORTE ENCEFÁLICA, portanto, o indivíduo não pode ser considerado morto. Como exemplos desta situação, podemos citar os anencéfalos, o estado vegetativo persistente e os casos avançados da Doença de Alzheimer. Ainda existem vários pontos de discussão sobre o conceito de MORTE CEREBRAL.
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As cardiomiopatias são doenças primárias do músculo cardíaco1 (miocárdio2), isto é, não decorrentes de nenhuma outra alteração cardíaca. Elas são condições em que o coração3 não consegue bombear eficientemente o sangue4. As cardiomiopatias dividem-se em 3 tipos principais de acordo com as características fisiopatológicas, havendo outras de menor importância: (1) cardiomiopatias dilatadas, (2) cardiomiopatias hipertróficas e (3) cardiomiopatias restritivas.
1 Músculo Cardíaco: Tecido muscular do CORAÇÃO. Composto de células musculares estriadas e involuntárias (MIÓCITOS CARDÍACOS) conectadas, que formam a bomba contrátil geradora do fluxo sangüíneo.
2 Miocárdio: Tecido muscular do CORAÇÃO. Composto de células musculares estriadas e involuntárias (MIÓCITOS CARDÍACOS) conectadas, que formam a bomba contrátil geradora do fluxo sangüíneo. Sinônimos: Músculo Cardíaco; Músculo do Coração
3 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
4 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
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Em 06 de setembro de 2022, a Secretaria de Vigilância Sanitária da Prefeitura de Sorocaba – SP registrou o primeiro caso de leishmaniose visceral a ocorrer na cidade. O caso preocupou as autoridades sanitárias porque o número de cães contaminados no município e em cidades vizinhas é significativamente elevado, gerando o medo de que a doença, comumente associada a cachorros, se torne muito incidente1 entre humanos e se espalhe pela cidade e por outros municípios do estado. Outro medo é que a leishmaniose, que normalmente é uma doença própria de regiões próximas de matas, se torne uma doença urbana.
1 Incidente: 1. Que incide, que sobrevém ou que tem caráter secundário; incidental. 2. Acontecimento imprevisível que modifica o desenrolar normal de uma ação. 3. Dificuldade passageira que não modifica o desenrolar de uma operação, de uma linha de conduta.
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Policondrite recidivante1 é uma doença autoimune2 rara, episódica, recorrente, multissistêmica, inflamatória e destrutiva, que afeta tecidos cartilaginosos e ricos em proteoglicanos (macromoléculas encontradas especialmente na matriz extracelular do tecido conjuntivo3), componentes da matriz extracelular que ajudam a dar suporte e elasticidade4 aos tecidos do corpo.
1 Recidivante: Característica da doença que recidiva, que acontece de forma recorrente ou repetitiva.
2 Autoimune: 1. Relativo à autoimunidade (estado patológico de um organismo atingido por suas próprias defesas imunitárias). 2. Produzido por autoimunidade. 3. Autoalergia.
3 Tecido conjuntivo: Tecido que sustenta e conecta outros tecidos. Consiste de CÉLULAS DO TECIDO CONJUNTIVO inseridas em uma grande quantidade de MATRIZ EXTRACELULAR.
4 Elasticidade: 1. Propriedade de um corpo sofrer deformação, quando submetido à tração, e retornar parcial ou totalmente à forma original. 2. Flexibilidade, agilidade física. 3. Ausência de senso moral.
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