A pressão arterial1 é a pressão que o sangue2 exerce contra as paredes das artérias3. Ela depende da força que a sístole4 e a diástole5 do coração6 exercem sobre o fluxo sanguíneo e das resistências que se opõem a ele, representadas sobretudo pela rede arterial. A pressão arterial1 varia ritmicamente, desde uma pressão máxima, que ocorre quando o coração6 se contrai, dita também pressão sistólica7, até uma pressão mínima, que ocorre quando ele se dilata, chamada pressão diastólica8.
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1 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
2 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
3 Artérias: Os vasos que transportam sangue para fora do coração.
4 Sístole: Período em que o miocárdio (músculo cardíaco) se contrai. Nesta fase, o sangue é ejetado dos ventrículos para as artérias.
5 Diástole: Período em que o miocárdio (músculo cardíaco) se relaxa. Nesta fase o sangue entra nos átrios, proveniente das veias e, em seguida, passa aos ventrículos.
6 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
7 Pressão sistólica: É a pressão mais elevada (pico) verificada nas artérias durante a fase de sístole do ciclo cardíaco. É também chamada de pressão máxima.
8 Pressão Diastólica: É a pressão mais baixa detectada no sistema arterial sistêmico, observada durante a fase de diástole do ciclo cardíaco. É também denominada de pressão mínima.