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As mutilações são danos graves ou permanentes causados ao corpo, podendo surgir de tradições culturais, interpretações religiosas, fatores psicológicos, violência, razões médicas ou acidentes. Embora algumas práticas sejam valorizadas dentro de determinados grupos, elas frequentemente geram conflitos éticos importantes relacionados à autonomia e aos direitos humanos. A medicina lida tanto com suas complicações quanto com o impacto físico e emocional que esses atos provocam.   [Mais...]
A inteligência artificial aplicada à ressonância magnética1 e à análise da retina2 permite detectar sinais3 precoces de envelhecimento cerebral e o risco de doenças neurodegenerativas antes dos sintomas4. Novos modelos, como o DunedinPACNI, estimam o ritmo de envelhecimento com alta precisão e podem orientar intervenções preventivas. Fatores de vida, como sono, educação e engajamento social, também influenciam a saúde5 cerebral, oferecendo oportunidades de prevenção a nível populacional.
1 Ressonância magnética: Exame que fornece imagens em alta definição dos órgãos internos do corpo através da utilização de um campo magnético.
2 Retina: Parte do olho responsável pela formação de imagens. É como uma tela onde se projetam as imagens: retém as imagens e as traduz para o cérebro através de impulsos elétricos enviados pelo nervo óptico. Possui duas partes: a retina periférica e a mácula.
3 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
4 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
5 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
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O parkinsonismo é um conjunto de distúrbios motores causado por diferentes doenças, incluindo a doença de Parkinson1, parkinsonismos secundários e formas atípicas. O diagnóstico2 é clínico e complementado por exames que ajudam a diferenciar essas condições. A resposta ao tratamento varia conforme a causa, bem como a evolução e as complicações dependem do tipo de parkinsonismo, podendo incluir quedas, disfunção cognitiva3, sintomas4 autonômicos e efeitos colaterais5 da terapia.
1 Doença de Parkinson: Doença degenerativa que afeta uma região específica do cérebro (gânglios da base), e caracteriza-se por tremores em repouso, rigidez ao realizar movimentos, falta de expressão facial e, em casos avançados, demência. Os sintomas podem ser aliviados por medicamentos adequados, mas ainda não se conhece, até o momento, uma cura definitiva.
2 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
3 Cognitiva: 1. Relativa ao conhecimento, à cognição. 2. Relativa ao processo mental de percepção, memória, juízo e/ou raciocínio. 3. Diz-se de estados e processos relativos à identificação de um saber dedutível e à resolução de tarefas e problemas determinados. 4. Diz-se dos princípios classificatórios derivados de constatações, percepções e/ou ações que norteiam a passagem das representações simbólicas à experiência, e também da organização hierárquica e da utilização no pensamento e linguagem daqueles mesmos princípios.
4 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
5 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
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Nutrição1 e nutrologia são áreas distintas: o nutricionista2 foca na promoção da saúde3 por meio de educação alimentar e planos dietéticos, enquanto o nutrólogo, médico especialista, diagnostica e trata doenças relacionadas ao estado nutricional. Embora tenham formações e competências diferentes, ambos contribuem para o cuidado integral. Quando atuam de forma complementar, oferecem uma abordagem mais completa para prevenção, tratamento e qualidade de vida.
1 Nutrição: Incorporação de vitaminas, minerais, proteínas, lipídios, carboidratos, oligoelementos, etc. indispensáveis para o desenvolvimento e manutenção de um indivíduo normal.
2 Nutricionista: Especialista em nutricionismo, ou seja, especialista no estudo das necessidades alimentares dos seres humanos e animais, e dos problemas relativos à nutrição.
3 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
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A dracunculíase é uma infecção1 parasitária rara, causada pela ingestão de água contaminada com copépodes que carregam larvas do Dracunculus medinensis. Após cerca de um ano, o verme adulto migra para a pele2, formando uma bolha3 dolorosa pela qual emerge lentamente. A doença é altamente debilitante, porém evitável, e encontra-se em fase avançada de erradicação devido a medidas de prevenção baseadas em acesso à água limpa.
1 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
2 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
3 Bolha: 1. Erupção cutânea globosa entre as camadas superficiais da epiderme, cheia de serosidade, líquido claro, pus ou sangue, causada por inflamação, queimadura, atrito, efeito de certas enfermidades, etc. Deve ter mais de 0,5 cm. Quando tem um tamanho menor devem ser chamadas de “vesículas”. 2. Bola ou glóbulo cheio de gás, ar ou vapor que se forma (ou se formou) em alguma substância líquida ou pastosa, especialmente ao ser agitada ou por ebulição ou fermentação. 3. Saliência oca em uma superfície.
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O declínio cognitivo1 corresponde à perda progressiva ou súbita de funções mentais como memória, atenção e raciocínio, ultrapassando o esperado para o envelhecimento normal. Pode ter causas reversíveis, como deficiências nutricionais e distúrbios metabólicos, ou evoluir gradualmente em doenças neurodegenerativas. O diagnóstico2 precoce e o manejo adequado permitem estabilizar quadros leves, tratar causas tratáveis e preservar a funcionalidade por mais tempo.
1 Cognitivo: 1. Relativo ao conhecimento, à cognição. 2. Relativo ao processo mental de percepção, memória, juízo e/ou raciocínio. 3. Diz-se de estados e processos relativos à identificação de um saber dedutível e à resolução de tarefas e problemas determinados. 4. Diz-se dos princípios classificatórios derivados de constatações, percepções e/ou ações que norteiam a passagem das representações simbólicas à experiência, e também da organização hierárquica e da utilização no pensamento e linguagem daqueles mesmos princípios.
2 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
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A Síndrome1 de Papillon-Lefèvre é uma doença genética rara marcada por periodontite agressiva precoce e queratodermia palmoplantar. O defeito no gene CTSC compromete a resposta imune e a integridade periodontal2, levando à perda dentária progressiva. O diagnóstico3 é clínico e o tratamento é multidisciplinar, com controle cutâneo4 e periodontal2.
1 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
2 Periodontal: Relativo ao ou próprio do tecido em torno dos dentes, o periodonto. O periodonto é o tecido conjuntivo que fixa o dente no alvéolo.
3 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
4 Cutâneo: Que diz respeito à pele, à cútis.
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A síndrome1 musculoesquelética da menopausa2 resulta da queda de estrogênio e afeta músculos3, tendões4, articulações5 e ossos, gerando dor, rigidez e perda funcional. O diagnóstico6 é clínico e o tratamento é multimodal, combinando exercício, fisioterapia7, reposição hormonal e manejo da osteopenia. Com intervenção precoce, a maioria das pacientes apresenta grande melhora em até 18 meses.
1 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
2 Menopausa: Estado fisiológico caracterizado pela interrupção dos ciclos menstruais normais, acompanhada de alterações hormonais em mulheres após os 45 anos.
3 Músculos: Tecidos contráteis que produzem movimentos nos animais.
4 Tendões: Tecidos fibrosos pelos quais um músculo se prende a um osso.
5 Articulações:
6 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
7 Fisioterapia: Especialidade paramédica que emprega agentes físicos (água doce ou salgada, sol, calor, eletricidade, etc.), massagens e exercícios no tratamento de doenças.
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A pré-hipertensão1 é um importante sinal2 de alerta para o risco cardiovascular. A nova classificação adotada no Brasil a partir de 2025, que considera valores a partir de 120/80 mmHg como zona de atenção, facilita a identificação precoce de indivíduos sob risco, permitindo intervenções que podem mudar o curso da doença. Modificações no estilo de vida são a base do manejo, e sua adoção precoce contribui para prevenir complicações e promover uma saúde3 cardiovascular mais sólida a longo prazo.
1 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
2 Sinal: 1. É uma alteração percebida ou medida por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida. 2. Som ou gesto que indica algo, indício. 3. Dinheiro que se dá para garantir um contrato.
3 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
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O cortisol é um hormônio1 essencial produzido pelas glândulas2 suprarrenais, regulando metabolismo3, resposta ao estresse, imunidade4 e pressão arterial5. Alterações nos seus níveis podem causar quadros graves, como síndrome de Cushing6 ou insuficiência7 adrenal. O diagnóstico8 de alteração nos níveis de cortisol envolve exames séricos, urinários, salivares e testes funcionais, e o tratamento depende da causa subjacente.
1 Hormônio: Substância química produzida por uma parte do corpo e liberada no sangue para desencadear ou regular funções particulares do organismo. Por exemplo, a insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que diz a outras células quando usar a glicose para energia. Hormônios sintéticos, usados como medicamentos, podem ser semelhantes ou diferentes daqueles produzidos pelo organismo.
2 Glândulas: Grupo de células que secreta substâncias. As glândulas endócrinas secretam hormônios e as glândulas exócrinas secretam saliva, enzimas e água.
3 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
4 Imunidade: Capacidade que um indivíduo tem de defender-se perante uma agressão bacteriana, viral ou perante qualquer tecido anormal (tumores, enxertos, etc.).
5 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
6 Síndrome de Cushing: A síndrome de Cushing, hipercortisolismo ou hiperadrenocortisolismo, é um conjunto de sinais e sintomas que indicam excesso de cortisona (hormônio) no sangue. Esse hormônio é liberado pela glândula adrenal (também conhecida como suprarrenal) em resposta à liberação de ACTH pela hipófise no cérebro. Níveis elevados de cortisol (ou cortisona) também podem ocorrer devido à administração de certos medicamentos, como hormônios glicocorticoides. A síndrome de Cushing e a doença de Cushing são muito parecidas, já que o que a causa de ambas é o elevado nível de cortisol no sangue. O que difere é a origem dessa elevação. A doença de Cushing diz respeito, exclusivamente, a um tumor na hipófise que passa a secretar grande quantidade de ACTH e, consequentemente, há um aumento na liberação de cortisol pelas adrenais. Já a síndrome de Cushing pode ocorrer, por exemplo, devido a um tumor presente nas glândulas suprarrenais ou pela administração excessiva de corticoides.
7 Insuficiência: Incapacidade de um órgão ou sistema para realizar adequadamente suas funções.Manifesta-se de diferentes formas segundo o órgão comprometido. Exemplos: insuficiência renal, hepática, cardíaca, respiratória.
8 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
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