AbcMed  -  Gravidez
Incompetência istmo-cervical ou insuficiência1 istmo-cervical é um defeito congênito2 ou posteriormente adquirido do canal uterino que não mais tem a capacidade de suportar o peso do concepto da gravidez3 sem dilatar-se.
1 Insuficiência: Incapacidade de um órgão ou sistema para realizar adequadamente suas funções.Manifesta-se de diferentes formas segundo o órgão comprometido. Exemplos: insuficiência renal, hepática, cardíaca, respiratória.
2 Congênito: 1. Em biologia, o que é característico do indivíduo desde o nascimento ou antes do nascimento; conato. 2. Que se manifesta espontaneamente; inato, natural, infuso. 3. Que combina bem com; apropriado, adequado. 4. Em termos jurídicos, é o que foi adquirido durante a vida fetal ou embrionária; nascido com o indivíduo. Por exemplo, um defeito congênito.
3 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
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Normalmente, o bebê se exterioriza com antecedência ao cordão umbilical1 que ainda fica, por um pequeno período, ligado à placenta, até que seja seccionado o coto umbilical. Se o cordão umbilical1 se colocar à frente do bebê, tem-se o chamado prolapso2 do cordão umbilical1.
1 Cordão Umbilical: Estrutura flexível semelhante a corda, que conecta um FETO em desenvolvimento à PLACENTA, em mamíferos. O cordão contém vasos sanguíneos que transportam oxigênio e nutrientes da mãe ao feto e resíduos para longe do feto.
2 Prolapso: Deslocamento de um órgão ou parte dele de sua localização ou aspecto normal. P.ex. prolapso da válvula mitral, prolapso uterino, etc.
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Amniocentese1, também referida como exame do líquido amniótico2, é um procedimento no qual o médico retira uma pequena quantidade de líquido da bolsa amniótica3 que envolve o feto4 em desenvolvimento, para ser examinado em laboratório.
1 Amniocentese: Consiste na obtenção do líquido amniótico que banha o feto através da punção da cavidade amniótica. Realizada entre 15 a 18 semanas de gravidez, para avaliar problemas genéticos do bebê.
2 Líquido amniótico: Fluido viscoso, incolor ou levemente esbranquiçado, que preenche a bolsa amniótica e envolve o embrião durante toda a gestação, protegendo-o contra infecções e choques mecânicos e térmicos.
3 Bolsa amniótica: Bolsa amniótica ou âmnio é um dos anexos embrionários que alguns vertebrados (répteis, aves e mamíferos) possuem durante o seu desenvolvimento embrionário. Também conhecida como saco amniótico, é onde o feto se desenvolve no líquido amniótico.
4 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
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As vilosidades coriônicas1 são projeções delgadas de tecido2 placentário que compartilham a mesma composição genética do bebê. Uma biópsia3 de vilo corial é um exame invasivo pré-natal em que uma amostra das vilosidades coriônicas1 é removida a partir da placenta, para testes em laboratório.
1 Vilosidades coriônicas: A superfície da bolsa amniótica é recoberta por projeções chamadas vilosidades coriônicas, que penetram no endométrio. Ao redor das vilosidades formam-se lacunas por onde circula o sangue materno. Assim elas permitem trocas de substâncias entre o sangue do embrião, que circula nas vilosidades, e o sangue materno, que circula nessas lacunas. Alimento e oxigênio passam do sangue da mãe para o feto, enquanto excreções e gás carbônico fazem o caminho inverso. As vilosidades coriônicas são formadas a partir de um acúmulo de células oriundas do citotrofoblasto que se projetam para o sinciciotrofoblasto iniciando esse desenvolvimento no final da segunda semana de gestação quando são classificadas como primárias. Nas semanas seguintes, tornam-se ramificadas e se denominam vilosidades coriônicas secundárias e posteriormente, terciárias quando, então, formam a parte funcional da membrana placentária na porção embrionária.
2 Tecido: Conjunto de células de características semelhantes, organizadas em estruturas complexas para cumprir uma determinada função. Exemplo de tecido: o tecido ósseo encontra-se formado por osteócitos dispostos em uma matriz mineral para cumprir funções de sustentação.
3 Biópsia: 1. Retirada de material celular ou de um fragmento de tecido de um ser vivo para determinação de um diagnóstico. 2. Exame histológico e histoquímico. 3. Por metonímia, é o próprio material retirado para exame.
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Malformações1 fetais são defeitos na formação de um órgão, parte de um órgão ou de uma região maior do corpo durante a gestação e já presentes por ocasião do nascimento. Quase invariavelmente, toda mulher grávida durante o pré-natal preocupa-se com uma possível malformação2 do feto3, embora isso só ocorra em menos de 1% dos partos.
1 Malformações: 1. Defeito na forma ou na formação; anomalia, aberração, deformação. 2. Em patologia, é vício de conformação de uma parte do corpo, de origem congênita ou hereditária, geralmente curável por cirurgia. Ela é diferente da deformação (que é adquirida) e da monstruosidade (que é incurável).
2 Malformação: 1. Defeito na forma ou na formação; anomalia, aberração, deformação. 2. Em patologia, é vício de conformação de uma parte do corpo, de origem congênita ou hereditária, geralmente curável por cirurgia. Ela é diferente da deformação (que é adquirida) e da monstruosidade (que é incurável).
3 Feto: Filhote por nascer de um mamífero vivíparo no período pós-embrionário, depois que as principais estruturas foram delineadas. Em humanos, do filhote por nascer vai do final da oitava semana após a CONCEPÇÃO até o NASCIMENTO, diferente do EMBRIÃO DE MAMÍFERO prematuro.
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Quando a mulher se descobre grávida, é quase inevitável a curiosidade: menino ou menina? Qual o sexo do bebê? Até há uns poucos anos, era impossível saber isso antes do nascimento. Atualmente, existem meios científicos de se conhecer o sexo do bebê a partir de poucas semanas de gestação.   [Mais...]
A gravidez1 é um período cheio de novidades e alegrias, mas nele também costumam aparecer dúvidas e incertezas. Para ajudar a esclarecer algumas das perguntas que as grávidas se fazem, reunimos neste material as principais questões que aparecem nesta fase da vida.
1 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
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Essa é uma pergunta muito feita pelas mulheres em idade fértil, que mantêm uma vida sexual regular ou esporádica e que tenham mantido relação sexual no seu período fértil ou nas proximidades dele. A resposta é sempre aguardada com muita ansiedade.   [Mais...]
A gestação humana normal dura 40 semanas, tempo em que o embrião passa de uma simples célula1 a um bebê pronto para nascer. Veja o que acontece a cada semana de desenvolvimento da gravidez2.
1 Célula: Unidade funcional básica de todo tecido, capaz de se duplicar (porém algumas células muito especializadas, como os neurônios, não conseguem se duplicar), trocar substâncias com o meio externo à célula, etc. Possui subestruturas (organelas) distintas como núcleo, parede celular, membrana celular, mitocôndrias, etc. que são as responsáveis pela sobrevivência da mesma.
2 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
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Transcorridos os nove meses da gestação, o organismo da mulher se prepara para um parto genital normal. Há dois tipos de partos vaginais: (1) partos vaginais naturais, apenas com pequenas intervenções extremamente necessárias e (2) partos vaginais cirúrgicos, que acontecem com anestesia1, aplicação de ocitocina2 e/ou com episiotomia3.
1 Anestesia: Diminuição parcial ou total da sensibilidade dolorosa. Pode ser induzida por diferentes medicamentos ou ser parte de uma doença neurológica.
2 Ocitocina: Hormônio produzido pelo hipotálamo e armazenado na hipófise posterior (neuro-hipófise). Tem a função de promover as contrações uterinas durante o parto e a ejeção do leite durante a amamentação.
3 Episiotomia: Corte cirúrgico feito no períneo (área entre a vagina e o ânus), realizado com anestesia local, se a mulher ainda não estiver anestesiada, para alargar o canal do parto e, supostamente, ajudar o nascimento do bebê.
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